Segundo, o economista, Joseph Schumpeter (considerado “pai do conceito de inovação”), o capitalismo funciona em ciclos e cada nova revolução destrói a anterior, tomando seu mercado e empregos. Neste sentido, a dor e o ganho estão intrinsecamente ligados.
Inclusive, o professor de Harvard, Clayton Christensen, relaciona isso ao receio das empresas em relação as mudanças, o qual culmina em minar seus próprios negócios.
Notadamente, o empresariado, por vezes, encontra-se inserido no dilema de se adaptar, inovar e fazer mais como menos ou se tornar obsoleto. Sobretudo, porque de nada adianta tentar refrear a inovação.
Logo, entende-se por destruição criativa, quando empreendedores criam novos produtos ou novas formas de produzir, os quais impulsionam o desenvolvimento econômico e causam mudanças na economia.
Assim sendo, é necessário inovar em competitividade e fazer mais com menos. Sobretudo, buscando entender a era da disrupção através de novas formas de obtenção do lucro, nova mentalidade cultural e adoção de responsabilidade social.
Aliás, segundo estudo da McKinsey, o impacto de tecnologias emergentes na Economia Criativa vem promovendo a disrupção criativa no mundo corporativo.
Novas tendências de inovação e criatividade impactam a cadeia de valores e, por conseguinte, demandam novas soluções para um mercado cada vez mais exigente e seletivo.
A indústria brasileira está preparada?
Na música, os artistas enlatados duram cada vez menos tempo. No marketing costumeiro, o custo-benefício já não compensa tanto quanto antes. Na tecnologia, falta mão de obra qualificada. Na TV aberta, os índices de audiência já não são os do século pregresso. E, notadamente, a pandemia impactou o mercado tradicional.
Logo, percebe-se que há mais gasto de tempo e dinheiro para manter filosofias de (re)trabalho, burocracias e lucro antiquadas, do que para inovar e adotar uma nova mentalidade de cultura organizacional, mercadológica e criativa.
E você: está preparado para esse processo evolutivo?