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Dia da Consciência Negra: como as redes sociais ajudam a ampliar vozes e aumentar a representatividade

Dia da Consciência Negra: como as redes sociais ajudam a ampliar vozes e aumentar a representatividade
Keila Oliveira | @keila.olvr
nov. 20 - 4 min de leitura
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No dia em que lembramos e homenageamos Zumbi, líder do Quilombo dos Palmares, assassinado em 20 de novembro de 1695, a Squid bateu um papo com influenciadores negros, referências no meio digital e que abordam com propriedade a questão da militância e do empoderamento, para entender como as redes sociais impulsionam discussões em torno da importância da representatividade e da diversidade

 

 

Andreza Delgado (@andrezadelgado_), idealizadora do projeto do Perifacon —  iniciativa que leva cultura nerd, geek e pop para a periferia em São Paulo, acredita que estamos vivendo em um momento onde o digital é muito forte e importante. “A tecnologia pode ser revolucionária, basta saber como utilizar essa ferramenta com propósito”, afirma. E, quando pensamos nesse poder de revolução, segundo ela, a internet torna-se uma aliada essencial, principalmente na questão de conexão de pessoas e lugares. 

 

 

 

 

 

 

 

https://www.instagram.com/p/B4nqEJDFh1S/

 

 

A amplificação de novas vozes e união de pessoas com o mesmo propósito são outros pontos que merecem destaque. É o que afirma Vítor Pires (@ovitorpires), um dos criadores do Coletivo BIZUM de atores independentes. “Por meio do Instagram, consegui criar vínculos afetivos com pessoas que estão tentando construir uma nova narrativa e pensamento, e que estão levantando a mesma bandeira”, explica. Para ele, a rede social acaba oferecendo voz e visibilidade para quem, até então, não tinha espaço na sociedade. 

 

 

Na publicidade, a busca por menos estereótipos e mais diversidade é uma tendência, mas o caminho para o amadurecimento é longo. "Na verdade, o grande erro das marcas é não ter um profissional negro que pense em soluções de inclusão, especialmente em campanhas, eventos e espaços", conta Vinícius Zurc (@zurvini), fotógrafo e modelo, que faz questão de incluir em sua descrição no Instagram a frase: “Moreno não, preto”. 

 

 

 

 

 

 

 

Quando está clicando, Vini adora indicar modelos e influenciadores negros para os trabalhos. “Na maioria das vezes, as pessoas me contratam via Instagram. Então, isso mostra que elas consomem o conteúdo que eu produzo sobre questões raciais e afins antes de fechar o contrato”, afirma. Em sua visão, essa ponte é ótima pois garante liberdade autoral e diversidade em seus projetos. 

 

 

https://www.instagram.com/p/B4YSxS9HGOv/

 

 

Os influenciadores que inspiram os criadores de conteúdo

 

 

Quando o assunto é consumir conteúdo, eles são bem diversos. Na lista “seguindo” de Andreza estão presentes mulheres do rap ou que estão relacionadas ao estilo musical, são elas: Nicole Balestro (@nicolebalestro), Bruna Oliveira (@brunaolliveira), as irmãs Tracie (@tracieokereke) e Tasha (@tashaokereke). Ela também adora as produções humorísticas de Jeferson Delgado (@jef.delgado), seu irmão, e o conteúdo do ilustrador Load (@loadcomics), que foge do estereótipo “pessoa negra militante” e, nas palavras dela, traz muito do universo nerd, sem ser ativista. 

 

 

Vítor, por sua vez, adora seguir não só influenciadores, como também historiadores e sociólogos, como: Jonathan Raymundo (@raymundojonathan), Fábio Santiag e Roger Cipó (@rogercipo). “Gosto de acompanhar pessoas que nos provocam e nos fazem refletir, descolonizando olhares e realmente tocando na ferida”, explica. 

 

 

https://www.instagram.com/p/B4TV98sHcbh/

 

 

Representatividade dentro e fora das redes

 

 

É importantíssimo pensar num marketing que abrace a diversidade. Afinal, estamos falando de um Brasil onde mais da metade da população é negra”, defende Andreza. Segundo ela, esse é o momento para celebrar as diferenças e dar voz às pessoas que estão se propondo a ser mudança no ambiente digital. “Essa ideia de só investir em uma pessoa é muito ruim, porque a maioria não se sente representada. É sempre tudo muito branco, magro e cis. É importante que se tenha diversidade”, diz. A produtora de conteúdo enfatiza ainda que é válido apostar em micro-influenciadores, pois eles são a chave para uma comunicação mais direta, plural e verdadeira. 

 

 

Curtiu a matéria? Aproveite para seguir o perfil desses influenciadores e ficar por dentro do conteúdo produzido por eles:

 

 

  • Andreza Delgado

 

 

https://www.instagram.com/p/B4yjbwMnzzn/

 

 

  • Vítor Pires

 

 

https://www.instagram.com/p/B4-YRfGlHSb/

 

 

  • Vinícius Zurc

 

 

https://www.instagram.com/p/B2PcuKeHoh2/

 


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