Segundo a Wikipédia, uma mulher fatal (ou femme fatale, palavra original em francês) é um arquétipo feminino ou personagem modelo usado muito na literatura, no cinema do gênero policial e no drama europeu. A mulher fatal geralmente seduzia e enganava o herói e/ou outros homens para obter alguma vantagem em cima deles.
Imagina-se que o surgimento da “mulher fatal” coincidiu com os primeiros movimentos de emancipação feminina. E o conceito da mulher fatal de agora é bem diferente daquele criado nos séculos passados.
Antigamente, a mulher fatal era uma espécie de "devoradora de homens", fascinante, terrível, perversa e má, mas tentadora e irresistível. Uma espécie de mito ao qual o homem se entregava e era devorado. No século XX, ela tomou conta dos filmes. Era a época das grandes divas do cinema, que foram definidas como arquétipo da mulher sedutora e irresistível.
A grande força da mulher fatal de antigamente, residia no fato de que ela era capaz de seduzir os homens sem se apaixonar por eles e seus interesses eram voltados para fama, poder e dinheiro.
Com os movimentos de emancipação feminina, as mulheres ganharam voz, passaram a votar e ter presença em cargos, empresas e empregos públicos. Novas posturas e atitudes femininas ganharam força na sociedade e nas carreiras.
Durante a segunda metade do século XX, e posteriormente, essa mulher fatal mudou de figura. Ela deixou de ser devoradora e passou a ter uma atitude mais contemporânea perante a vida, mais independente e trabalhadora. Deixou de querer ser objeto de desejo do homem rico e poderoso (claro que ainda existem mulheres que perseguem esse objetivo, mas atualmente na sociedade moderna, não são a maioria).
Atualmente, essa mulher fatal está com autoestima elevada e quer seguir sua vida, sua carreira, suas conquistas profissionais e, servir de exemplo e incentivos para outras mulheres. A mulher fatal de hoje em dia é segura de si, independente, sensual, bem resolvida, e popularmente chamada de "guerreira". Conquista seu espaço profissional e pessoal, podendo ou não estar casada e/ou com filhos.
A mulher fatal contemporânea de hoje é uma grande executiva, digital influencer, política, militar, atleta, empreendedora, empresária, modelo, advogada, cantora, engenheira, cabelereira... Que luta por uma vida mais independente emocionalmente e materialmente. E acima de tudo luta pela sua felicidade.