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O que mudou na profissão influenciador depois de 1 ano de pandemia?

O que mudou na profissão influenciador depois de 1 ano de pandemia?
Gleidistone Silva | @eugleidistone
mai. 14 - 4 min de leitura
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Assim como outros setores da economia o mercado de marketing de influência passou por uma grande transformação desde o começo da pandemia da covid-19.

Marcas, criadores, agências e profissionais da creator economy precisaram parar e repensar processos, discursos e formatos de conteúdos para se adequar à pandemia em todas as suas fases no Brasil e no mundo. 

Conteúdos rasos e superficiais passaram a perder sua relevância diante de conteúdos que contextualizassem a situação da pandemia e trouxessem novas perspectivas para pessoas que estavam dentro de suas casas. 

Depois de um ano da maior pandemia global da história, a pergunta que fica é: o que mudou na profissão influenciador e quais aprendizados ficam?

Quer saber a resposta dessa e outras perguntas? Então acompanhe este artigo até o final!

 

Uma nova influência em meio ao caos 

Com a pandemia as pessoas passaram a ficar mais conectadas, isso aumentou a exposição e oferta de conteúdo online, principalmente nas redes sociais. Esse aumento na oferta, fez com que o nível de escolha de quais influenciadores assistir ou não aumentasse também dando um novo significado a influência num cenário pandêmico. 

Influencers que exploravam apenas estilo de vida e a estética com “looks do dia” perderam espaço para criadores que passaram a oferecer conteúdos mais condizentes com a realidade de quem esta confinada.

De acordo com um estudo da Squid, em parceria com a F.biz, 63,2% dos criadores de conteúdo precisaram mudar temas abordados em suas redes em razão da Covid-19.

O que também pode ser considerado um descolamento da realidade dos conteúdos dos influenciadores que fez com que os níveis desses conteúdos considerados “vazios” caíssem drasticamente durante à pandemia. 

Por outro lado, criadores que abordavam temas como decoração, educação financeira, organização, saúde e bem-estar viram seus números crescerem, pois eram temas e assuntos que as pessoas mais buscaram durante o isolamento social. 

Segundo a consultoria Celebryts, os comentários nos perfis do Instagram de influenciadores desses nichos registraram um aumento de 60,89% em meio a pandemia da covid-19. 

 

Com a pandemia vieram também os desinfluenciadores 

Durante a pandemia um termo ganhou relevância e foi pauta de várias discussões nas redes sociais: a desinfluencia

Muitos influenciadores foram maus exemplos nas ações de combate ao coronavírus e acabaram tornando-se desinfluenciadores, ou seja, pessoas que não eram dignas de serem acompanhadas nas redes. 

Os casos que mais repercutiram foram os dos influenciadores Gabriela Pugliesi e Carlinhos Maia. 

Gabriela Pugliesi foi duramente criticada por dar uma festa no auge da pandemia e ainda zombar do momento com um alto e bom: “foda-se a vida”. Diante do acontecido a influenciadora teve vários contratos cancelados e permaneceu um bom tempo fora das redes. Este caso acendeu o alerta entre os criadores de conteúdo e ascendeu a discussão sobre a responsabilidade dos influenciadores durante a pandemia. 

Já o humorista e influenciador digital Carlinhos Maia, que também deu uma festa, recebeu críticas ainda mais duras por colocar num mesmo espaço artistas, influenciadores e trabalhadores que foram expostos ao vírus. 

Semanas após a festa 47 funcionários testaram positivo para a doença e não receberam nenhum apoio do influenciador para o tratamento da mesma.  

 

Influenciadores e criadores de conteúdos cada vez mais profissionais

Passaram-se mais de um ano de pandemia e as perspectivas de vacinação no Brasil ainda não são das melhores. Parece que as coisas estão voltando ao normal, com as recentes  flexibilizações do isolamento social, mas só parece. 

Com o risco eminente de uma terceira onda no Brasil, os influenciadores ainda sentem o peso da responsabilidade na criação de conteúdos que informem e entretenham os seguidores, sem abdicar dos protocolos de segurança e sanitários necessários. 

Diante desse cenário, percebe-se a importância da profissionalização dos criadores de conteúdo.  Se criadores de conteúdo ou influenciador virou de fato uma profissão e embarcar no mercado do marketing de influência exige conhecimento e responsabilidade. 

Quer saber mais sobre a profissão influenciador e aprender sobre como profissionalizar à sua produção de conteúdos na internet? Conheça o Curso: Profissão influenciador da Squid.

O curso gratuito e online, aborda dentre ouros temas: relacionamento com marcas, como interpretar um briefing, métricas e resultados.

Ah, aproveite para me seguir no Instagram e no Twitter também! É só buscar por @eugleidistone por lá. 😉🤎

 


 


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